Considerando emergência como situação crítica e inesperada que representa perigo à vida, ou ao meio ambiente, ou ao patrimônio, para que possamos estabelecer a melhor estratégia para sua mitigação, definir em qual nível ela se apresenta é importante.

De um modo geral, os níveis de emergência estão ligados ao seus potenciais de risco. A versão mais recente da NBR 15219 – Plano de Emergência, classifica em 3 níveis:

▶️Leve: Hipótese acidental que pode ser controlada com recursos do próprio local de trabalho, não havendo o acionamento do plano de emergência.

▶️Média: Hipótese acidental que pode ser controlada com recursos próprios da planta, em que os efeitos não extrapolam os limites físicos da área da planta e não afetam os processos de rotina da planta, podendo haver o acionamento do plano de emergência; .

▶️Grave: Hipótese acidental cujos efeitos podem extrapolar os limites físicos da área da planta, requerendo o acionamento do plano de emergência, com a mobilização de todos os recursos humanos e materiais disponíveis na planta.

Percebemos que a medida que necessitamos de mais recursos, o nível pode variar. Outra coisa importante está na possibilidade do evento atingir externamente sendo necessário envolver estruturas como os PAMs e RINEMs.

Gravamos um vídeo sobre esse assunto. Veja aqui: https://youtu.be/r5Y56g8iIuo

Eng. Paulo Renato F. T Soares

Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho. Mestre em Riscos e Confiabilidade (UFPE). Membro do CB-24 – Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndios da ABNT. Pesquisador em Emergências Industriais.

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