O trabalho em espaços confinados pede atenção especial às medidas regulamentadoras de segurança, como a NR-33. Por isso, o uso de detectores de gases para espaços confinados é tão essencial e sua utilização deve ser feita com eficiência.

Com sensores que detectam e medem níveis nocivos de determinados gases, esses equipamentos precisam seguir cuidados para seu funcionamento adequado. Neste post separamos dicas importantes para otimizar o uso dos detectores.

1 – Cuidado ao calibrar os detectores de gases para espaços confinados

A calibração tem como objetivo restaurar o equipamento às condições ideais de detecção, assim, ela deve ser feita no início e depois periodicamente – sempre de acordo com as normas vigentes e seguindo as especificações dos fabricantes.

Por isso, indica-se que ela seja realizada em laboratório confiável. Um sistema de gestão e monitoramento pode ser um auxiliar, determinando a periodicidade de troca, calibração ou vistoria do equipamento.

2 – Atenção às interferências cruzadas

Os detectores de gases não fazem uma patrulha geral, mas trabalham na busca de famílias de gases pré-estabelecidos. Dessa forma, uma avaliação inicial de risco deve ser feita para determinar qual método de detecção ideal e as propriedades do contaminante.

Mesmo assim, pode ocorrer de o detector captar interferências de outros gases no ambiente, principalmente com aqueles do mesmo princípio químico. Confirmar com o fabricante quais as possibilidades de interferências comuns, é fundamental.

3 – Atenção às grandezas trabalhadas pelos detectores de gases para espaços confinados

Além de estar atento às propriedades do contaminante, ao utilizar o detector é necessário estar ciente sobre quais sistemas de medida são utilizados. Saber qual grandeza cada equipamento utiliza para cada gás pode evitar confusões e decisões equivocadas.

As medidas mais comuns são de ppm ou ppb, partes por milhão ou partes por bilhão, para gases tóxicos; volume para teor de oxigênio, marcado como v/v ou porcentagem do L.I.I. e limite inferior de inflamabilidade, para gases inflamáveis.

4 – Baterias e Limpeza

Essa dica é primordial para o trabalho com detectores portáteis, muito utilizados para a avaliação de espaços confinados. Baterias danificadas e limpeza feita de forma equivocada podem levar a leituras erradas.

Na hora de limpar, não utilize álcool, silicone ou qualquer hidrocarboneto à base de solvente. Prefira a limpeza com um pano seco e macio.

As baterias e sensores são sensíveis ao ambiente, por isso é necessário cuidado ao guardar e recarregar.

5 – Faça a Manutenção Regular

Assim como a calibração periódica, a manutenção do equipamento deve estar no planejamento. As próprias características dos locais onde o detector atua e seu uso regular levam ao desgaste do aparelho.

A manutenção deve ser realizada observando, além do desgaste, qualquer adulteração, acúmulo de poeira, danos acidentais, rachaduras e parafusos ou fios soltos, mantendo sempre um registro de manutenção para acompanhar qualquer alteração.

Espaços confinados pedem grande atenção no que se refere à segurança dos trabalhadores. Por isso, o uso de detectores de gases é indispensável.

O equipamento deve estar sempre calibrado e em condições otimizadas de armazenamento e cuidado, fornecendo as condições apropriadas de uso e, por consequência, mais segurança para a equipe.

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